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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Drácula no Mundo da Minissaia


Hyde Park, Londres, 1872. Uma luta sem tréguas acontece entre Lawrence Van Helsing e seu arquiinimigo, o Conde Drácula (Christopher Lee). Van Helsing consegue destruir seu inimigo, que vira pó, mas em razão dos ferimentos sofridos acaba morrendo. Alguém pega o anel de Drácula e recolhe um pouco de suas cinzas em uma ampola. Exatamente 100 anos depois alguns jovens, comandados por Johnny Alucard (Christopher Neame), fazem uma missa negra, sendo que uma das participantes era Jessica Van Helsing (Stephanie Beacham), descendente do caçador de vampiros. Como ela, quase todos estavam ali de brincadeira, mas quando a cerimônia toma um rumo inesperado a maioria foge e não vê que Johnny ressuscitou Drácula, que imediatamente suga todo o sangue de Laura Bellows (Caroline Munro), a única do grupo além de Johnny que não partira. Johnny, com prazer, vê o mestre se saciar com sangue de Laura. Drácula agora quer se vingar dos descendentes de Van Helsing, sendo que o único que pode enfrentá-lo é o professor Van Helsing (Peter Cushing), o avô de Laura, que é um estudioso do assunto.
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2 comentários:

Fernando Luiz disse...

Um dos piores problemas enfrentadas pela Hammer enquanto o fim da produtora se aproximava parece ter sido, mesmo, a falta de bons roteiristas. O uso e abuso (na verdade repetição) de clichês era incrível. Além de algumas infâmias, como o fato do personagem Johnny ter o sobrenome Alucard, que ao contrário significa exatamente Drácula, ainda há o fato de a ressureição do Conde através de sangue aplicado às suas cinzas já ter sido usada antes, em dois outros filmes. O primeiro, "O Conde Drácula". Nesse filme, o sangue é lançado sobre as cinzas de Drácula, que se encontram no caixão do vampiro, por um morceginho infame, grotescamente manipulado por fios. Bem... o problema é que, no filme anterior, as cinzas do vampirão foram espalhadas pelo vento. O segundo filme a que me refiro foi "O Sangue de Drácula". Aqui, acontece uma situação até hilária, pois o contrário acontece. Se antes as cinzas são espalhadas pelo vento, agora é o vento quem se encarrega de reuni-las... Um discípulo de Drácula, praticante de magia negra, interpretado por Ralph Bates, após deitar algumas gotas do próprio sangue sobre as cinzas do mestre, em uma taça, bebe o sangue regenerado e acaba morrendo. Um vento (chifres de satanás! De novo?) sopra uma enorme quantidade de poeira sobre o corpo do discípulo formando uma espécie de casulo. Então, qual fênix rediviva, Drácula rompe a "casca" endurecida e surge lépido e faceiro, exatamente como no dia, digo, noite, em que morreu. Durma-se com um barulho desses! Se adicionarmos a isto o fato de a neta de Van Helsing acabar participando, anos e anos mais tarde, de uma missa negra que é justamente aquela que pretende ressuscitar o vampiro... É... Infelizmente, estava mais do que na hora da Hammer fechar as portas. O pior é que os caras não aprenderam a lição e, no filme seguinte, "Os Ritos Satânicos de Drácula", foram ainda mais infelizes, misturando Drácula e vírus apocalíptico. Se o Conde ainda recorresse à alquimia para tentar desenvolver a praga ainda daria para entender, pois esta era a "ciência" em seu tempo. Agora... Recorrer a cientistas inescrupulosos para tentar desenvolver o tal vírus... E sem explicar de onde Drácula, que na história de Bram Stoker já se encontrava pouco menos do que falido, encontrou dinheiro para se tornar um bilionário excêntrico, dono de multinacional... Que saudades dos primeiros filmes de Drácula, com suas vilazinhas paradas no tempo, suas carruagens movidas por lindos corcéis negros e seu castelo decrépito e imponente. Sinceramente, a mistura Drácula-Mundo Moderno não deu bom resultado. A receita azedou!

Fernando Luiz disse...

Um dos piores problemas enfrentadas pela Hammer enquanto o fim da produtora se aproximava parece ter sido, mesmo, a falta de bons roteiristas. O uso e abuso (na verdade repetição) de clichês era incrível. Além de algumas infâmias, como o fato do personagem Johnny ter o sobrenome Alucard, que ao contrário significa exatamente Drácula, ainda há o fato de a ressureição do Conde através de sangue aplicado às suas cinzas já ter sido usada antes, em dois outros filmes. O primeiro, "O Conde Drácula". Nesse filme, o sangue é lançado sobre as cinzas de Drácula, que se encontram no caixão do vampiro, por um morceginho infame, grotescamente manipulado por fios. Bem... o problema é que, no filme anterior, as cinzas do vampirão foram espalhadas pelo vento. O segundo filme a que me refiro foi "O Sangue de Drácula". Aqui, acontece uma situação até hilária, pois o contrário acontece. Se antes as cinzas são espalhadas pelo vento, agora é o vento quem se encarrega de reuni-las... Um discípulo de Drácula, praticante de magia negra, interpretado por Ralph Bates, após deitar algumas gotas do próprio sangue sobre as cinzas do mestre, em uma taça, bebe o sangue regenerado e acaba morrendo. Um vento (chifres de satanás! De novo?) sopra uma enorme quantidade de poeira sobre o corpo do discípulo formando uma espécie de casulo. Então, qual fênix rediviva, Drácula rompe a "casca" endurecida e surge lépido e faceiro, exatamente como no dia, digo, noite, em que morreu. Durma-se com um barulho desses! Se adicionarmos a isto o fato de a neta de Van Helsing acabar participando, anos e anos mais tarde, de uma missa negra que é justamente aquela que pretende ressuscitar o vampiro... É... Infelizmente, estava mais do que na hora da Hammer fechar as portas. O pior é que os caras não aprenderam a lição e, no filme seguinte, "Os Ritos Satânicos de Drácula", foram ainda mais infelizes, misturando Drácula e vírus apocalíptico. Se o Conde ainda recorresse à alquimia para tentar desenvolver a praga ainda daria para entender, pois esta era a "ciência" em seu tempo. Agora... Recorrer a cientistas inescrupulosos para tentar desenvolver o tal vírus... E sem explicar de onde Drácula, que na história de Bram Stoker já se encontrava pouco menos do que falido, encontrou dinheiro para se tornar um bilionário excêntrico, dono de multinacional... Que saudades dos primeiros filmes de Drácula, com suas vilazinhas paradas no tempo, suas carruagens movidas por lindos corcéis negros e seu castelo decrépito e imponente. Sinceramente, a mistura Drácula-Mundo Moderno não deu bom resultado. A receita azedou!