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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O Lobisomem


Baseado no script original de Curt Siodmark, filmado em 1941, tendo Lon Chaney Jr como o lobisomem, este "The Wolfman" atual teve o roteiro adaptado por Andrew Kevin Walker e David Self e tem Benício Del Toro no papel principal. A história, igualmente, se passa na Inglaterra Vitoriana. O ator Lawrence Talbot, quando criança, sofreu com a morte de sua mãe e nunca mais voltou a morar com o pai (Sir John, interpretado por Anthony Hopkins). Mais de duas décadas depois do ocorrido, ele é chamado por sua futura cunhada Gwen Conliffe (Emily Blunt) para ajudá-la a encontrar o noivo desaparecido. Ao retornar para a casa do pai, Talbot acaba se envolvendo numa investigação sobre violentas mortes que acontecem nas noites de lua cheia, entrando em contato com o seu passado e descobrindo um segredo que mudará para sempre a sua vida. Penso que a crítica Geo Euzébio (Cineplayers) toca no ponto certo - por isso, a citamos extensamente - ao dizer que: "Se a versão de 1941 é vista hoje como datada devido a questões técnicas há muito ultrapassadas, Johnston [Joe Johnston, o diretor, que tem no currículo filmes como "Jurassic Park III" e "Mar de Fogo", Alborges] resgata a essência desse cinema de horror e atualiza o clássico utilizando efeitos digitais com precisão para sustentar a estética retrô de seu filme (...) Benicio Del Toro e Anthony Hopkins marcam o duelo final de seus personagens com uma cena que resume a estética do filme: num cômodo da casa decadente, à luz da lareira que ajudará a provocar o incêncio que vai enterrar a maldição dos Talbot, dois homens transformados em animais lutam para decretar que apenas um deles pode continuar. E Hopkins rasgando a camisa e mostrando o peito ao adversário pode soar engraçado, e ter sido pensado apenas como efeito para ajudar o espectador a reconhecer quem é quem debaixo das máscaras e maquiagens, mas resume também uma moral masculina ligada à animalidade que nos filmes indies e fofos de hoje não haveria motivo para expressar. Sujo, escuro, com vísceras expostas e sangue por todo lado, "O Lobisomem" faz com que, através do cinema, façamos uma viagem a um passado estético que nossa ansiedade pelo futuro tem nos impedido de aproveitar desde que nos ensinaram a estar atentos e prontos a apontar o dedo a tudo que não seja atual ou virtual".
RMVB
LEGENDADO

Hotfile

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