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domingo, 21 de junho de 2009

Blade Runner


Clássicos do Cinema - 1986
Já que mencionei, na postagem anterior, "Blade Runner", cumpre agora sanar outra falta de um grande filme no nosso modesto blog. Misto de ficção científica e policial noir , Blade Runner nos apresenta uma história que se passa no início do século XXI, numa Los Angeles coberta de chuva negra decorrente de um eco-sistema devastado pela ação humana. Uma grande corporação desenvolve um andróide (Série "Nexus") que é mais forte e ágil que o ser humano, equiparando-se-lhe em inteligência. A tela de abertura do filme apresenta a questão-problema: "No inicio do século XXI, a Tyrel Corporation criou os robôs da série Nexus virtualmente idênticos aos seres humanos. Eram chamados de replicantes. Os replicantes Nexus 6 eram mais ágeis e fortes e no mínimo tão inteligentes quanto os Engenheiros genéticos que os criaram. Eles eram usados fora da Terra como escravos em tarefas perigosas da colonização planetária. Após motim sangrento de um grupo de Nexus 6, os replicantes foram declarados ilegais sob pena de morte. Policiais especiais, os blade runners, tinham ordens de atirar para matar qualquer replicante. Isto não era chamado execução, mas sim 'aposentadoria'." Até que, em novembro de 2019, em Los Angeles, quando cinco replicantes chegam à Terra, um ex-Blade Runner, chamado Deckard, (Harrison Ford - "Guerra nas Estrelas", "Indiana Jones e o Templo da Perdição", "Inimigo Íntimo", "Divisão de Homicídios") é encarregado de caçá-los. Apesar de sua força e resistência superiores, os replicantes costumam viver apenas 4 anos. O grupo de replicantes liderado por Roy Batty, busca uma fórmula de prolongar suas vidas, às quais sentem um apego tão forte, que pode-se caracterizar como "humano". Nesta perseguição, a relação de Deckard com os replicantes o leva a perceber que eles pouco diferem dos humanos, pois sua evolução é tamanha que começam a apresentar sentimentos e aspirações humanas. Deckard chega a namorar uma replicante, Rachel, o que desperta nele esta percepção da "humanização" parcial dos replicantes, pois o "amor" que esta replicante lhe devota lhe parece sumamente autêntico. E quando se defronta com o perigoso Roy, (Rutger Hauer) percebe a profunda vontade de viver que anima aquele andróide, uma vontade humana ou até sobre-humana de vida, que transparece de forma clara e lírica, nos momentos finais em que Roy vai morrendo e, mesmo debaixo de chuva, suas lágrimas de despedida do mundo se tornam visíveis revelando sua "humanidade". Um clima melancólico e obscuro permeia todo o filme, pois a abordagem do que é a vida é duramente questionada, quando se põe a cabeça a funcionar. Se tantos seres humanos colocam suas vidas em perigo de forma irresponsável das mais diversas maneiras, a ânsia de seres artificiais dotados de forte semelhança com os humanos que parecem amar a vida mais do que os humanos originais não lhes daria, talvez, mais direito a viver do que os autodestruidores? Não é a ânsia de não morrer, aquela que mais atormenta os seres humanos? E, no entanto, não colocam eles em risco essa mesma vida à qual se apegam desesperadamente? Não é por essa indiferença para com a vida, que o protagonista de "Jogos Mortais", coloca os descuidados em teste, para que mereçam a vida? Um filme injustiçado, inicialmente, pela crítica e pelas bilheterias dos cinemas por ocasião do lançamento, mas que, com o passar do tempo, em VHS e DVD, tornou-se um clássico do cinema mundial de um diretor que, se às vezes se socorre nas facilidades da trucagem cinematográfica ao invés de enfrentar as questões até as últimas consequências, ainda assim consegue nos dar filmes inesquecíveis como este "Blade Runner", além dos festejados "Alien: O Oitavo Passageiro" e "Gladiador", entrando já na história do cinema como um diretor de boa inventiva.
RMVB
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